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Subject: Brazile gets Grippens
violentnuke    12/26/2013 8:14:53 AM
A presidenta Dilma Rousseff bateu o martelo sobre a escolha dos jatos de combate Gripen para renovação da frota da Força Aérea Brasileira, praticamente sucateada. O pessoal da Aeronáutica desde o primeiro momento optara pelos aparelhos suecos. Historiando esse processo de compra, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso concluiu-se pela necessidade de reaparelhamento da FAB. Mas, FHC enrolou e deixou para o Lula a decisão final sobre a compra dos caças a jato. Desde o primeiro momento, a FAB optara pelos aspectos técnicos e econômicos. Os jatos de combate da Gripen custavam cerca de 4 bilhões de dólares. Bem menos que os aviões norte-americanos e franceses. E os suecos ainda transfeririam tecnologia de seus aparelhos para o Brasil. Em oito anos de gestão, Lula namorou os aviões Rafale, construídos pela Dassault, da França, bem mais onerosos. Lula vislumbrava a entrada no Brasil no Conselho de Segurança da ONU, que a França insinuava apoiar. Por isso, flertava com a nação francesa a compra de seus jatos de combate. Como a verba estava curta, seu governo enrolou o que pode e deixou a decisão para a presidenta Dilma. Na realidade, a compra dos jatos de combate virou uma novela. Um negócio tão cobiçado do setor de defesa e que tende a definir alianças estratégicas do Brasil nos próximos anos, só podia mexer com os países classificados para esse fornecimento. Os Estados Unidos, que estavam no auge de uma crise financeira, queriam comer o “bolo”, através da Boeing, para que fornecesse o seu modelo de combate F-18 Super Hornet. A presidenta Dilma Rousseff estava propensa a fechar o contrato com os americanos. Afinal, os States são os segundo maiores importadores do Brasil e que também remontando à Segunda Guerra foram aliados dos brasileiros. A revelação da extensão do programa de espionagem americana pelo técnico da CIA e da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Edward Snowden, hoje recluso na Rússia porque se voltar ao seu país será fatalmente condenado, fez com que Dilma desse sinal vermelho à Boeing. No fundo, no fundo, sua atitude transparece àquele tipo de vingança feminina que sabe machucar na hora exata. De pouco adiantou a diplomacia americana dar razão ao governo brasileiro em condenar as ações da NSA e reafirmar que a força das relações comerciais entre Brasil e EUA vai além das denúncias. O que se sabe é que se Dilma tentou “dar o troco”, o tiro em parte saiu pela culatra. É que a sueca Saab, que assinará o contrato de 4,5 bilhões de dólares com o Ministério da Defesa do Brasil, detém uma série de fornecedores de peças. As turbinas dos jatos do Gripen, por exemplo, são fornecidas pela Boeing, empresa norte-americana. É claro que a escolha dos 36 caças Gripen NG foi oportuna. O Brasil, como média potência econômica, precisa estar aparelhado no plano militar. A Saab, empresa sueca que venceu a licitação, desde o primeiro momento se dispôs a transferir tecnologia, construindo os aviões no Brasil. Trata-se, sem dúvida, de um caça moderno e os preços foram os melhores. Gastar menos com defesa é uma preocupação mundial. A proposta da empresa vencedora é dispor de uma planta em conjunto com a Embraer, em São Bernardo do Campo.
 
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